sexta-feira, fevereiro 27, 2015

Grupo Luz do Samba RJ O grupo surgiu no Rio de janeiro após algumas reuniões informais para curtir uma bela roda de samba e a partir de novembro de 2014 começaram profissionalmente a tocar em casas da Lapa, apesar de curto espaço de tempo, já fizeram grande sucesso, se fixando como principal atração de uma bela casa na lapa, todas as quintas e no segundo sábado de cada mês. Da sua formação original com 3 cantores de estilos diferentes dentro do choro, samba de raiz, partido alto, sambas canções, balanços e fundos de quintal. Após a saída de um deles por problemas particulares, entrou uma cantora que incluía também os sambas consagrados de Elis e Clara Nunes, enriquecendo em muito o grupo com levada de samba os clássicos da MPB. Assim mantendo 2 cantores de estilos diferentes que se complementam e uma cantora clássica e eclética, levando desde sambas cadenciados até samba-rock. Temos uma composição própria gravada em estúdio e 3 em trabalho para futuramente gravá-las em estúdio também. Então a formação atual do LUZ é: Camile Deslandes (Voz), Pedrinho Ferreira (Voz e reco-reco), Fábio Mendes (Voz e percussão), Fábio de Paula (Percussão), Marcelo Colau (Viola, Cavaco e Banjo), Adriano (Cavaco e Banjo) e Wallace (Violão 7 cordas). Temos nosso produtor musical, que é também nosso principal “freelancer” Jorge Sant’Anna (Cavaco, Banjo, 7 cordas e Bandolim). Breve Histórico dos Musicistas: Camile Deslandes começou sua trajetória musical aos 11 anos devido a sua grande capacidade como cantora, que tem como característica o ecletismo, pois suas influências vão do choro/samba à MPB e do Rhythm and Blues ao Rock and Roll. Com participações em grupos e bandas de baile, aos 14 anos, começou a ter aulas de canto com o ator e cantor Hilton Prado, obteve experiências em estúdios de gravação, participando de dois discos como vocalista, se apresentou na Casa da Mãe Joana, Carioca da Gema e Rio Scenarium e participações em eventos, como Samba do Trabalhador e Samba Luzia. Em 2004, seguiu em turnê pela Ásia e depois Europa, se apresentando em países como China, Japão, França e Inglaterra. Há três anos se tornou mãe, retornando aos trabalhos em 2014 e se integrando ao grupo Luz do Samba. Pedrinho e Fábio Mendes são nossos tenores das vozes do samba, timbres refinados levam desde samba partido alto ao samba apurado e mais cadenciado. Complementam-se e engrandecem o grupo, com mais de 25 anos de bagagem na música, Fábio também é percussionista e compositor tendo várias composições escritas. Pedrinho tem vários tons e timbres de voz, tendo quase 20 anos de musicalidades. Fábio de Paula nosso outro percussionista, tem 23 anos de sambas desde as rodas de Samba da tia Doca e do Buraco do galo, todas em Osvaldo Cruz, convivendo com vários instrumentos de percussão desde os 15 anos de idade, domina todos de uma bateria de escola de samba atualmente, tornando-se um mestre, conhecedor da nobre arte do samba, também é ritmista da campeoníssima Beija-flor de Nilópolis. Nossas cordas são um capítulo a parte em questão de música, temos muitas variações musicais e de instrumentos, podendo tocar do choro até clássicos do Rock, passando pelo samba de raiz, partido e MPB. Marcelo Colau como banjo, Adriano no Cavaco e Wallace no violão 7 cordas, dão as bases e a sustentação necessárias para os cantores encantem com suas vozes, com formações pela escola de música da UFRJ. Nosso produtor musical além de estudioso das obras tem o dom e a arte de ensinar a tocar instrumentos rebuscados e refinados. Produção Geral: Damião Chagas Cel.: 21-98896 6674 djchagas.chagas@gmail.com www.facebook.com/pages/Luz-do-Samba/321168548077807?fref=ts

Centro de Artes Geraldo Pereira

Segue um video para vocês, com o Samba "Falsa baiana" de Geraldo Pereira instrumental! Abraços,

sexta-feira, fevereiro 06, 2015

O Feitiço do Rio e Debret - Ricardo Cravo Albin

O Rio vem sendo muitíssimo acarinhado a partir do dia de seu padroeiro (20 de Janeiro) até a data dos seus 450-anos (1º de março). Por todos os motivos, por todas as pompas e circunstancias, por toda a magia que a cidade exala, milhares são as elegias que sempre se fizeram ao Rio. Eu mesmo já escrevi livro só para louvá-lo, mas também para defendê-lo dos maus feitos que aqui ou acolá lhe impõem governantes bisonhos e novidadeiros. Aliás, costumo dizer que o Rio embriaga todos os que aqui aportam por um indefinível feitiço, mistura certeira do espírito carioca com sua moldura mais estimulante, o conjunto de reentrâncias e morros penetrando os espelhos d’água. A cidade também foi considerada a mais exaltada do mundo em música (mais de duas mil composições), uma revelação feita por pesquisa que empreendi quando da estruturação do Museu da Imagem e do Som em 1968. Ao longo dos séculos, o Rio foi milhares de vezes preservado em sua beleza pelas mãos de pintores e desenhistas. Dentre todos, o que mais se deteve em lhe descerrar o feitiço foi Jean-Baptiste Debret. O artista francês, que chegou aqui para fundar uma Escola de Belas Artes em meados do século XIX, detalhou em gravuras, aquarelas e desenhos os costumes e a vida da cidade colonial. Um Rio virgem e deslumbrante, mas por vezes injusto e até bárbaro. Os escravos negros, sempre a serviço braçal dos brancos, perfilavam o protagonismo das observações do artista, que se fez o primeiro cronista do Rio a lhe tomar o pulso e a palmilhar sua vida cotidiana. Certamente que esta minha exclamação para Debret poderá despertar o interesse de algum leitor desavisado. Pois corra, e vá ao Museu Nacional de Belas Artes, que exibe uma opulenta mostra do artista, cuja titularidade para homenagear o Rio faz dele uma culminância das celebrações dos 450-anos de agora, coordenadas pela agilidade do Comitê Rio 450-anos. 06 de Março de 2015 Ricardo Cravo Albin Presidente do Instituto Cultural Cravo Albin